Arquivo da categoria: educação

QUEM SERÁ O PRÓXIMO PAPA?

Papa Bento XVI renunciará dia 28 de fevereiro de 2013. Ele está no cargo desde 2005. Alegando não ter condições físicas suficientes para se manter no papado, ele optou pela renúncia. Ele declara estar consciente da gravidade de sua decisão. O último pontífice a renunciar foi Celestino V em 1224, com apenas cinco meses de pontificado. Gregório XII abdicou a contragosto em 1415 para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé. Outros papas que renunciaram são Ponciano, em 235; Silvério, em 537; João XVIII, em 1009; e Bento IX, em 1045.
Segundo o Vaticano, o motivo de sua renúncia não seria por estar doente.
Até a festa da Páscoa, em 31 de março, o novo Papa deverá ser escolhido.
A VIDA PRIVADA DOS PODEROSOS PAPAS
CURIOSIDADE: A HISTÓRIA DA PAPISA JOANA.
Em sua conta no Twitter Bento XVI declarou: “somos todos pecadores”.

Episódios dos Simpsons para estudar História

Por Isabel Aguiar

Criada em 1987 e completando 500 episódios este mês, Os Simpsons é a série mais longa a ocupar o horário nobre da TV americana. Quem curte o desenho sabe que ele é cheio de referências de todo tipo – inclusive históricas. Para comemorar o recorde, listamos alguns episódios que podem ajudar quem está se preparando para o vestibular. Como os fatos históricos não são contados com exatidão pela família amarela, fica a ideia de um desafio para você: comparar a versão deles com os fatos reais e tentar encontrar as diferenças e referências. É um jeito bem mais divertido de estudar – e facilita a memorização!

 CLIQUE AQUI e assista a todas as temporadas e localize os episódios que podem ajudar no estudo de História.

 Lemon of Troy (O Limoeiro de Troia)

Temporada 6, episódio 24

Para estudar: Guerra deTroia

 Como indica o próprio nome do episódio, a história é uma referência à lenda da Guerra de Troia, contada pelo poeta grego Homero. Os gregos teriam declarado guerra contra seus vizinhos troianos após o rapto de sua mais famosa e bonita cidadã do sexo feminino, a princesa Helena. No desenho, depois de uma discussão com Bart e seus amigos, os meninos de Shelbyville (a cidade vizinha) roubam o limoeiro histórico de Springfield. Ao descobrir isso, Bart, Milhouse, Nelson, Martin e Todd usam um plano semelhante ao do Cavalo de Tróia para recuperar a árvore na cidade inimiga.

Margical History Tour (Marge Viaja na História )

Temporada 15, episódio 11

Para estudar: Henrique VIII da Inglaterra e a criação da Igreja Anglicana, no século 16

 

Marge leva Lisa, Bart e Milhouse para fazer um trabalho na biblioteca de Springfield, mas descobrem que todos os livros importantes foram levados embora. Marge decide então dar uma aula do que os meninos precisavam estudar. Uma delas é a história do rei Henrique VII (Homer), que decide se divorciar de sua primeira esposa (Marge) porque ela não consegue lhe dar um herdeiro do sexo masculino. Como a Igreja Católica não lhe permitiu o divórcio, ele decide criar sua própria igreja e casa-se com Ana Bolena. O problema é que ela também não lhe dá filhos homens e o rei passa por vários casamentos, sem nunca conseguir o que deseja.

 Homer vs. the Eighteenth Amendment (Homer contra a Lei Seca)

Temporada 8, episódio 18

Para estudar: a Lei Seca nos Estados Unidos nos anos 1920

 

 O episódio faz referência à Lei Seca colocada em vigor com a 18ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que proibiu a venda, fabricação e transporte de bebidas alcoólicas entre 1920 e 1933. A população apoiou a medida inicialmente, mas depois o comércio e consumo ilegal de bebidas se tornaram comuns, com traficantes e mafiosos como Al Capone ganhando um imenso poder e fortuna. Nos Simpsons, a questão aparece após uma comemoração cheia de excessos do dia de São Patrício. Bart fica bêbado na frente de uma câmera de TV e, chocadas, as esposas de Springfield exigem uma lei que impeça o consumo exagerado de bebida na cidade. Então é reativada a Lei Seca, que havia sido criada 200 anos antes e estabelecia a “pena da catapulta” para quem a desrespeitasse. A partir daí, Homer se torna o “Barão da Cerveja”, vendendo a bebida ilegalmente.

 The way we was (Nós somos jovens, jovens)

Episódio 25, temporada 2

Mother Simpson (Vovó Simpson)

Episódio 8, temporada 7

Para estudar: anos 60 e 70 e o feminismo

 

 Em “The way we was”, a TV da família quebra e Marge decide contar para Bart e Lisa a história de como ela e Homer se conheceram. Voltamos então para 1974, com muitas referências culturais da época, como o feminismo – Marge até chega a queimar seu sutiã.

 Em “Mother Simpson”, Homer inventa um plano para fingir que morreu só para não ter que trabalhar num sábado. O problema é que todo mundo acreditou – inclusive a sua mãe, Mona Simpson, sumida há quase 30 anos e que volta para o suposto enterro do filho. Lisa e Bart perguntam porque ela sumiu por tanto tempo e ela conta a sua história, que se passa no ano de 1969. Na época, ela se junta ao movimento hippie e se envolve em confusões com a polícia por se envolver em protestos, tendo de fugir. O nome da vovó Simpson foi uma homenagem à verdadeira Mona Simpson, uma escritora americana feminista nascida em 1957 que foi casada com Richard Appel, um dos escritores da série. Mona é também a irmã biológica mais nova de Steve Jobs.

Lisa’s First Word (A primeira palavra de Lisa)

Episódio 10, temporada 4

Para estudar: a Guerra Fria e os anos 80

 Enquanto tentam fazer Maggie falar “papai”, Homer conta a história da primeira palavra de Lisa. Para isso, voltam aos anos 80 em um episódio cheio de referências da época, incluindo a Guerra Fria e o boicote da União Soviética às Olimpíadas de 1984 em Los Angeles, Estados Unidos, em retaliação ao boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1980 encabeçado pelos EUA. Com isso, os americanos dominam o evento e Krusty, que havia prometido um hambúrguer para cada medalha de ouro que o país ganhasse, se dá mal e perde milhões de dólares com a promoção.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br

Divulgados os números da educação do Censo 2010

Foram divulgados hoje os resultados do Censo 2010 em relação a educação do país. Segundo os números, 49,3% da população acima de 25 anos não completou o ensino fundamental, 11,3% completaram o ensino superior de graduação e 3,3% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam fora das escolas (tudo isso na média nacional).

Se os dados forem avaliados por regiões, os números mostram que ainda há muita desigualdade de educação no país. A média nacional de adolescentes entre 15 e 17 anos que não estudavam era de 16,7%, nas Regiões Norte e Sul o índice foi de 18,7%, maior que o nacional. Já entre as crianças de 6 a 14 anos, na Região Norte a porcentagem foi de 6,1%, bem maior que a média nacional (3,3%).

Na área rural, devido à dificuldade de acesso às escolas pelas longas distâncias que a criança tem de percorrer, os números de abstenção escolar são maiores, nas cidades a porcentagem é de 2,9% já na área rural é de 5% entre a faixa etária de 6 a 14 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, que deveriam freqüentar o ensino médio, os números crescem ainda mais, 21,7% na área rural e 15,6% nas áreas urbanas.

Os números também mostram a desigualdade quando o assunto é renda familiar. Entre as crianças com renda familiar de até um quarto do salário mínimo, 5,2% não freqüentavam o ensino fundamental e 21,1% não freqüentavam o ensino médio. Este número em famílias com renda per capta acima de 3 salários mínimos cai para 1,6% no ensino fundamental e 6,4% para o ensino médio.

Já no ensino superior, a região com mais graduados aos 25 anos ou mais é a Região Sudeste (13,7%), seguida pelo Centro-Oeste (13,2%), Sul (12,1%), Norte (7,6%) e Nordeste (7,1%). Os homens com ensino superior completo no Brasil somam 9,9%, já as mulheres ultrapassam os homens, com 12,5% graduadas. Os homens sem instrução de ensino fundamental somam 50,8%, e as mulheres 47,8%.

Valores em família

Por Débora Corigliano – autora do livro Orientado Pais, Educando Filhos

Nesta época de Natal, muitas famílias tentam resgatar alguns valores que se perderam ao longo do ano. Como a caridade, a bondade, o perdão entre tantos outros. Porém, reais valores familiares devem ser cultivados todos os dias ao longo do ano, e se isso acontece com naturalidade plantamos uma pequena semente da harmonia.
Falar em valores , torna-se algo amplo e complexo. Quais os reais valores?
Hoje em dia, vivemos buscando algo para melhorar nossa qualidade de vida, nossos relacionamentos e nossa conduta profissional. Queremos ter, queremos ser. Porém, na correria acabamos pulando alguns aspectos importantes deste contexto: os valores.
Os valores são as convicções e as ideias que temos sobre a vida, as pessoas e o dinheiro. Os valores influenciam nossos relacionamentos: como tratamos uns aos outros e como resolvemos nossas diferenças. A transmissão de valores é uma das preocupações que toda família e escola possuem. Como fazer isso no dia-a-dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade sem transmitir os valores humanos universais. Apesar de não existirem respostas simples, é possível apontar caminhos a serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente dentro e fora da escola.
Quem define os valores para a criança?
Com certeza esse momento é responsabilidade da família em parceria com a escola. Porém cada um tem seu papel nesse processo. A escola trabalha com algo coletivo, a família já lida com particularidades de cada membro associado ao bem comum. A família oferece à criança todas as condições para desenvolver os principais valores, pois existe aí um vínculo emocional muito forte. Um ambiente familiar com moralidade, respeito e exemplos positivos formará uma criança com valores presentes e bem definidos. A escola colabora fazendo a manutenção constante dos valores apresentados em cada contexto familiar.

Atualmente se fala em valores de ontem, valores de hoje, valores dos pais, valores dos filhos. A partir dos valores da família e da escola se estabelecem uma educação significativa, que tem suporte nesses valores e que transforma a criança no homem e o homem em cidadão comprometido com seu momento, a sua época e o seu mundo.

Os valores são relativos e diferentes em cada contexto familiar. Existem valores que servem para uns, mas não para outros. E ninguém é melhor ou pior por isso. Os professores também precisam ter isso bem claro. Questões como ética, moral e valores devem ser trabalhados dentro das escolas, mas de forma nenhuma podem ser tratadas como verdades inquestionáveis. Acima de tudo, as individualidades precisam ser respeitadas.

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Os valores são os determinantes das escolhas que se faz, dos objetivos que se tem e o que se considera bem ou mau (para cada um). Para um melhor entendimento é necessário conceituar os valores. Alguns valores são gerais, todos devem conhecê-los a aplicá-los no seu dia a dia, como a verdade, a honestidade e o respeito. Outros são pertinentes a cada família. Porém existe um elo que família e escola estabelecem de forma significativa para garantir à criança um contexto permeado pelos valores.
Hoje em dia, a educação requer informação e apoio, e a escola pode ser um braço-direito nessa questão. A escola sempre está aberta a receber pais para juntos acharem o melhor caminho para o desenvolvimento emocional da criança. A escola tem seus valores dentro do processo da educação muito bem definidos e consegue passar isso para as crianças de forma clara e prática. Esse trabalho em grupo reforça as condutas e motivam as crianças a receberem esses valores de forma positiva.
A palavra respeito significa um valor que envolve muitas atitudes importantes como a consideração, a admiração por uma pessoa, o cuidado pela natureza, pelos animais e pelas plantas, enfim pelo mundo que nos cerca. E dignidade significa o respeito que temos por nós mesmos. Portanto, respeito é um valor que se refere a nós mesmos e aos outros, sendo que o respeito aos outros é a primeira condição para que as relações sociais aconteçam de uma maneira saudável.

A aprendizagem do respeito é construída através da convivência com as pessoas que nos cercam: familiares e educadores que dão testemunho de como agir respeitosamente. Cabe ao professor nesse momento rever com seu grupo de alunos os principais valores pertinentes e aplicá-los na sua vivencia. Existem jogos, dinâmicas e atividades que ajudam o professor a trabalhar com valores.
Isso também pode ser passado aos pais nas reuniões. Uma conscientização aos pais sobre valores pode mudar muito o relacionamento familiar e consequentemente a vida emocional do aluno.

Atitudes práticas

• Abrace seu filho todos os dias demonstrando-lhe o valor do afeto;

• Seja exemplo em pequenas ações do cotidiano, tanto com seus filhos, como com as pessoas que o cercam;

• Visite com seus filhos instituições que abrigam crianças ou pessoas idosas, para que ele entenda a dimensão da solidariedade;

• Exalte sempre as qualidades de seus familiares e amigos;

• Elogie seu filho pelas pequenas ações;

• Troque prêmios materiais por prêmios afetivos.

Aproveito este momento para desejar um Feliz Natal com muita harmonia!!!

O jornalista está ficando menos inteligente?

Erros que jornalistas cometem em publicações impressas por diversas vezes me chamam atenção. Mesmo que a matéria passe pelas mãos de editores, os erros de português muitas vezes passam batidos. E não é só nas publicações impressas que esse erro ocorre, acontece que pelas mídias eletrônicas os erros são cada vez maiores. Além de correr o risco de publicar algo que não corresponde à realidade, os jornalistas deixam erros grotescos passarem despercebidos e serem veiculados em sites e páginas do facebook dos jornais mais famosos.

Entre eles destaco a página do Estadão no facebook, que não são apenas erros de ‘gigitação’. Por dia são pelo menos três erros corrigidos pelos comentários dos seguidores um pouco mais atentos às normas mais simples da nossa língua portuguesa.

Será esse o preço pago pela rápida informação? Sim, essa é a única razão de erros grotescos aparecerem em reportagens veiculadas na internet. Simplesmente a pressa em sem o primeiro a divulgar tal coisa. Ou será mesmo que os jornalistas faltaram nas aulas de português do ensino fundamental?

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Casa de criadora do Diário de Classe é apedrejada

Parece até mesmo que a notícia vem lá do Paquistão, mas aconteceu aqui no Brasil, mais precisamente em Florianópolis. A casa de Isadora Faber, 13 anos, criadora da página no Facebook Diário de Classe, teve sua casa apedrejada na noite da última segunda-feira (05/11). A avó da garota, de 65 anos que sofre de uma doença degenerativa, estava na varanda de casa quando o ataque aconteceu. Uma pedra acertou a cabeça da senhora, que foi levada ao hospital e liberada após uma série de exames.

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Na tarde de terça-feira (06/11) a mãe de Isadora foi até a delegacia e registrou dois boletins de ocorrência. A suspeita é de que um homem, que foi citado em posts de Isadora, tenha feito os ataques. Esse mesmo homem já havia ameaçado o pai da garota com uma arma, na frente da escola em que ela estuda.

Além de Isadora, segundo relatos da mesma, outros alunos também estão sendo constantemente ameaçados. A garota publicou recentemente um boletim de ocorrência registrado pela família de um colega.

Sobre sua casa ser apedrejada, Isadora relatou o seguinte:

“Ontem a noite, teve uma chuva de pedras em casa, uma delas atingiu minha vó de 65 anos que sofre de uma doença degenerativa. Meus pais tomaram as providências e hoje levaram minha vó para fazer exames e para a polícia. Lá eles fizeram os exames de perícia, agora ela esta em tratamento. Incrível como tem gente ignorante, gente que não tem mínimo de decência. Alguns coitados pensam que são donos de tudo e da verdade, pensam que podem nos intimidar, mas não vão conseguir. Meus pais são gaúchos mas moram aqui a 17 anos, temos casa própria e eu nasci aqui, sou mané da Carmela Dutra, não iremos sair de nossa casa. Xenofobia é crime e já esta sendo investigado. Olhem como ficou o rosto da minha vó… a coitada nem sai de casa e foi a que sofreu as consequências dessa barbaridade, mas temos nossas desconfianças de quem é capaz dessa barbaridade.”

O diário foi criado por Isadora e uma amiga para relatar problemas de infraestrutura e também de aprendizagem na escola, mas a outra garota decidiu de distanciar do projeto logo no início. O blog foi criado em 11 de julho e em poucos dias já tinha milhares de fãs. A repercussão da página foi tanta que a garota e sua família começaram a sofrer represálias de colegas de escola e até mesmo funcionários do colégio Maria Tomázia Coelho.

A polícia está investigando o caso e ainda não apontou nenhum suspeito.

VALE A PENA SER PROFESSOR NOS DIAS DE HOJE?

Por Isabel Aguiar

Ser professor no Brasil é uma tarefa duríssima.
Basta visitar as páginas de jornais espalhados pelo território nacional, para se deparar cotidianamente com reclamações, greves e violência.

E se não bastasse isso tudo, ainda temos sindicatos pelegos, categoria desunida e a triste concepção de que o profissional por ganhar pouco deve ser desvalorizado.
Felizmente temos as nossas compensações. Quando, por exemplo, vemos nossos educandos evoluindo e reconhecendo nosso trabalho, isso é extremamente gratificante.
Hoje (15/10/12) não ouvi nada a respeito ao dia dos professores nas rádios governamentais ( rádio Assembléia e Radio Senado), nos jornais aqui do Ceará não vi nada de destaque referente a data, a não ser uma charge abordando as eleições municipais de Fortaleza na qual os dois candidatos não dão a mínima para a educação (pra variar). Entra ano , sai ano. Desde que me entendo por gente é essa mesma lenga lenga.

 

Pensando em tudo isso fica a pergunta: VALE A PENA SER PROFESSOR ?

Na minha opinião vale, AINDA. Não sei se pensarei da mesma forma daqui ha dez anos.
Acredito que com o uso de novas TECNOLOGIAS, com a capacitação dos profissionais, isso melhore.
É uma questão muito complexa, um problema que se arrasta por décadas.
Mas o que fazer pra mudar esse quadro?  O que podemos fazer enquanto sociedade civil com relação a isso?

Visitem o blog: http://www.profisabelaguiar.blogspot.com.br/

USP lidera ranking de melhores faculdades

Foi divulgado nesta segunda-feira (03) o ranking das melhores universidades do Brasil, feito pelo jornal Folha de S. Paulo. O RUF (Ranking Universitário da Folha) analisou 232 universidades públicas e privadas, do total, 191 operam com pesquisa, ensino e extensão e outras 41 com foco apenas no ensino, sem muita pesquisa. O primeiro lugar é ocupado pela Universidade de São Paulo (USP), seguido pelas federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ). A Universidade de Campinas (Unicamp) ocupa o quinto lugar e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) ficou em 73º.

Durante os oito meses de pesquisa com dados de publicações acadêmicas, cientistas e profissionais de Recursos Humanos analisaram quatro aspectos das universidades: qualidades de ensino, pesquisa, inovação e a reputação no mercado de trabalho. A USP só não ficou em primeiro lugar quanto a inovação – a Unicamp garantiu a colocação. Além disso, a Universidade de São Paulo não ficou na primeira colocação no curso de Publicidade, foi a ESPM que liderou o curso.

O Brasil não possuía um ranking assim, dependia apenas de publicações internacionais que citavam poucas instituições brasileiras e não apresentavam um panorama nacional para a pesquisa. Este ranking é importante para informar políticas públicas, alunos, professores e empregadores quanto as instituições que se apresentam bem e as que ainda têm defasagens em alguns aspectos. Até o momento nenhum indicador havia abrangido o mercado de trabalho e a qualidade de produções científicas das instituições.

As 10 melhores do Brasil segundo o RUF:

1º – Universidade de São Paulo (USP)
2º – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
3º – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
4º – Universidade Federal do Rio Grd. do Sul (UFRGS)
5º – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
6º – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)
7º – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
8º – Universidade de Brasília (UnB)
9º – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
10º – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Benefícios da leitura

Além de soltar nossa imaginação, melhorar nossa fala e escrita e aumentar nossa criatividade, a leitura constante ajuda nossa saúde também. Diversos estudos de Universidades internacionais revelam que pessoas com habito de ler todos os dias pode ajudar a prevenir o Mal de Alzheimer, por inibir a formação das placas amilóides (proteínas encontradas em pacientes que sofrem da doença).

Outros benefícios são o aumento da plasticidade do cérebro, melhoria das relações interpessoais e empatia, aumento da memória e até a redução da pressão arterial. Os benefícios são maiores em pessoas que têm o costume de ler ou escrever desde a infância (a partir dos 7 anos). Foram analisados cérebros de adultos saudáveis com idade igual ou superior a 60 anos, foi concluído que aqueles que tinham hábito de ler, escrever ou jogar xadrez desde a infância mostraram níveis muito baixos das placas amilóides.

Por isso da importância dos pais terem o habito de ler livros infantis para seus filhos, a leitura aumenta neles a capacidade de concentração e de pensar com clareza, além de possibilitar fazerem associações com sons, cheiros, sabores e imagens descritas no texto. Uma dica de um bom livro que permite às crianças fazerem tais associações é o Azul-Banana, do autor Geraldo Peçanha Almeida. Nele há construção de lembranças que se agregam a cores, sabores e cheiros, levando o leitor para uma viagem em sua memória.

ImagemCompre o livro Azul-Banana online aqui.

Um Diário de Classe nada convencional

É de conhecimento público que a situação das escolas públicas do Brasil é deplorável. Falta de professores titulares, má administração, os prédios não passam por reformas, os refeitórios são inapropriados entre outras coisas. E muitos candidatos a prefeito, durante suas campanhas eleitorais na televisão, mostram as coisas muito diferentes e prometem melhorias na educação municipal que não são cumpridas.

Foi pensando nisso que a aluna Isadora Faber, de 13 anos, estudante da escola municipal Maria Tomázio Coelho, em Santa Catarina, criou em julho deste ano uma página no facebook para denunciar a situação de sua escola. Intitulada Diário de Classe, a página é alimentada com fotos de fiações expostas e desencapadas, ventiladores e mesas quebrados, portas sem maçaneta e muitos outros problemas que assolam não só o colégio de Isadora, mas todos os outros pelo Brasil. Além das fotos, ela também posta vídeos mostrando a bagunça durante as aulas de matemática – vídeos esses que a garota teve que retirar do ar. Além de mostrar os problemas, a adolescente se preocupa, também, em publicar as melhorias já feitas na escola.

Muitas postagens mostram a indignação de Isadora diante da incapacidade de professores substitutos – durante a aula, eles passam somente um exercício para ser feito. Ela opina que o tempo de aula poderia ser melhor aproveitado pelo professor para realmente ensinar algo. Suas reclamações não param por aí, ela também diz ser contra o programa do governo conhecido como Progressão Continuada que dificulta a reprovação dos alunos que têm média baixa até a 8ª série, segundo ela isso só contribui para a má formação dos alunos, e acarretaria problemas sociais.

ImagemPressão

Isadora conta que sofre pressão por todos os lados para a retirada da página do ar, ou parte de seu conteúdo – o que já conseguiram com vídeos que a menina postou que mostram o refeitório e as aulas. Pode parecer mentira, mas a garota sofre bullyng não só da direção da escola, alunos e professores têm a recriminado de muitas formas. Em um de seus posts conta que a professora de português chegou a passar uma aula em que expôs aos alunos as políticas da internet e disse ser errado falar mal de professores na rede.

Mas pelo visto a garota não vai parar, suas publicações começaram a surtir efeito, muitas portas, ventiladores, tomadas e bebedouros já foram arrumados, tudo isso aliado ao seu sucesso na rede (desde a criação, em 11 de julho, a página recebeu mais de 57 mil ‘likes’, e o número sobe a todo minuto!) só estimulam Isadora a continuar com a página que, segundo ela, tem o objetivo de favorecer a todos, não só a ela.

Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me ”humilhar” na frente dos meus colegas, a aula falava sobre politica e internet, ela falava que ninguém podia falar da vida dos professores, porque nós podíamos ter feito muitas coisas erradas pra eles odiarem e etc. Eu e acho que a maioria dos meus colegas entenderam o recado ”pra mim”. Além disso quando vou até o refeitório as cozinheiras, começam a falar de mim, na minha frente e rir, eu e a Melina (minha colega) fomos reclamar com a diretora, então ela disse que eu tenho que aguentar as consequências e que a partir de agora seria assim com todos, não resolveu o problema. Confesso que fiquei muito triste …

Publicação do dia 21 de agosto.